MM.

sexta-feira, 25 de março de 2011


"Eu sou feita de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos, amores mal resolvidos.

Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão.

Sinto falta de lugares que não conheci, experiências que não vivi, momentos que já esqueci.

Eu sou Amor e Carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante.

Já tive noites mal dormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não-prometidas.

Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir para não enfrentar, sorri para não chorar.

Eu sinto pelas coisas que não mudei, amizades que não cultivei, aqueles que eu julguei, coisas que eu falei.

Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo,

Mas continuo vivendo e aprendendo.
"



Martha Medeiros

Sobre disputas...

quinta-feira, 24 de março de 2011
Não gosto de competições.
Talvez por não gostar de perder, quem sabe...
Aliás, existe alguém que gosta de perder?
Saber que posso gastar energias e principalmente tempo me dedicado a algo que pode não ser meu no final, me dá preguiça.

Não falo de jogos e meras brincadeiras que servem pra nos entreter, eu falo de vida.

É das disputas da vida que não gosto.

E se tem uma briga que eu JAMAIS compraria, é a disputa por um cara! Fala sério, quer algo mais patético do que isso? Não preciso provar que sou melhor do que ninguém para ficar com um garoto. E se a disputa for inevitável (dessas que às vezes acontecem por sentimentos em comum) eu entrego os pontos e deixo o bofe pra parceira. Cansar-se pra que, né?

Não disputo atenção, não disputo amigos, não disputo os olhares...

Deixo as coisas livres, assim se enxerga melhor o que é verdadeiro, o que de fato, é seu!

Convide-me para brincar, mas não para medir status com você!

Kisses.

CFA

terça-feira, 22 de março de 2011

“Ta tudo bem! To feliz com os 30: acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei...”

Caio Fernando de Abreu, meus aplausos!

.

sexta-feira, 18 de março de 2011
Agora é tempo de acolher no meu coração tudo o que eu vivo falando, todas aquelas certezas, que às vezes parecem tão incertas... Talvez seja tempo também de chorar, tudo aquilo que venho guardando.
Chorar em segredo, chorar por um segredo...

É hora de tristeza, mas uma tristeza pequena.
É hora de ter medo e, sobretudo, medo de que essa tristeza não seja tão pequena assim.

Não sei se o final será diferente.
O que sei é que dessa vez o meu refugio serão as pessoas e não a solidão que um dia só me fez mal.

E assim vou tentando pra quem sabe um dia, saber tirar de letra!
terça-feira, 1 de março de 2011

Não estava triste. Era como se de repente tivesse percebido que vivia, e que aquilo nada mais era do que um capítulo, uma etapa. Enfiou as mãos nos bolsos, teve vontade de cantar. Uma canção qualquer, mas calou. A voz sairia fina ou grossa? Talvez aquela ridícula misturas dos tons, com súbitas quebras.


Limite Branco
por Caio Fernando de Abreu