O 1º dia é péssimo, o 2º é péssimo-horrível-meu-mundo-acabou,
o 3º dia é ruim, porém menos pior que o 2º. E assim segue os dias...
Hoje na fila da prova prática de direção, uma desconhecida
que estava puxando papo me perguntou: -Você namora? Eu engoli seco e acredito
que com olhos tristes (e inchados porque nessas últimas semanas pareço um
monstrinho quando acordo!) respondi: Não! Me senti estranha. Voltei a 4 anos
atrás quando respondia essa pergunta rápida e precisamente com a mesma resposta
sem sentir nada, mas agora é diferente.
Ainda na bendita prova, ao entrar no carro, o avaliador
ouvia o hino do vasco, a primeira coisa que pensei: “que legal, preciso contar
isso pra ele”. Mas não, não é necessário ele saber de um mero detalhe...
E eu me pego pensando em tantas coisas, tantos detalhes que
eu poderia ter feito melhor. Tantas coisas que não reparava... e que agora
ficam tão evidentes e a todo tempo. Tudo me lembra ele! Tenho vontade de divir
cada detalhe dos meus dias com ele e saber do dele também, mas é melhor que permaneça
assim. Talvez um relacionamento realmente precise de um fim para ter um recomeço.
A questão é que quando se tem algo de tão forte em conjunto
com outra pessoa, a falta dela será um vazio. Um vazio que insiste em fazer
barulho, insiste em se mostrar presente. Um vazio que dói. Um vazio que te faz
perder o fôlego de tanto chorar, que te faz perder o sono, que te faz perder a
vontade, a graça, o riso...
Os detalhes e o vazio que a sua falta me traz – F.
Franfs :(
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